Sobre mim
Me formei em Psicologia pela Universidade de São Paulo em 2010, onde fiz estágios de atendimento na clínica escola, em instituições e em Gestão de Pessoas. Estive também em Paris (França) em intercâmbio, onde iniciei meus estudos em artes visuais e cinema combinados com a psicologia e a psicanálise.
Entre 2011 e 2013 desenvolvi uma pesquisa de mestrado também na USP, sobre a relação de uma artista e sua obra e como ambos eram abarcados pelo mercado.
Entre 2015 e 2019, no doutorado na Universiteit Antwerpen na Bélgica, pesquisei o que era possível depreender de um sujeito a partir de sua obra, tanto de artes plásticas quanto cinematográfica no contexto brasileiro.
Entendo que a produção cultural e artística comunica questões humanas que transcendem fronteiras e nos ajudam a dar sentido a nossa existência singular, o que compõe a escuta clínica e se torna um aliado no tratamento psicanalítico.
O estudo da estética, das artes e do cinema pode aprimorar a capacidade do psicanalista de ouvir e observar. A atenção aos detalhes visuais e narrativos pode refletir a atenção necessária na escuta, onde cada nuance do discurso do paciente é importante.
A escuta (visual) do que um sujeito produz, me acompanha há mais de 14 anos. Os diferentes sotaques, músicas e gírias do Brasil nos ensinam, assim como outras línguas. As diferenças e a diversidade nos fazem únicos e valiosos.
Desde 2020 continuo minha formação como psicanalista no Fórum do Campo Lacaniano de São Paulo e nos últimos dois anos tenho me interessado em pensar as relações entre medicina, psicanálise e arte.
Além do clínica ofereço cursos sobre arte contemporânea, cinema e psicanálise.
Diferente de outras abordagens, a psicanálise enfatiza a importância da linguagem e do inconsciente na formação da subjetividade. Durante o processo de análise, o paciente é convidado a explorar seus pensamentos, sentimentos e experiências de forma livre e associativa, de maneira a acessar experiências e compreender como influenciam a vida cotidiana, os relacionamentos e as escolhas. Cada análise é única, respeitando o ritmo e as necessidades de cada paciente.
A relação entre analista e paciente é fundamental. O analista escuta atentamente, oferecendo um espaço seguro e acolhedor, onde o paciente pode se expressar sem julgamentos. Através desse diálogo, o paciente pode começar a identificar padrões repetitivos, conflitos internos e questões não resolvidas que afetam sua vida.
A psicanálise também se concentra na noção de desejo e na busca por um sentido mais profundo na vida. Ao longo do processo, o paciente é encorajado a confrontar suas angústias e a questionar algumas certezas, o que pode levar a transformações significativas.
Lembre-se de que cada caminho é único, e estamos aqui para te acompanhar nesse processo.
